DR. DORIVAL GOMIDE
Os miomas são tumores benignos do útero e os mais comuns do trato genital feminino.
Os miomas são tumores benignos do útero e os mais comuns do trato genital feminino.
Na maioria das vezes são assintomáticos, contudo dependendo do número, tamanho e localização, podem estar relacionados a sangramento vaginal anormal, dor pélvica e infertilidade.
O diagnóstico é feito pelo exame físico, associado aos exames de imagem, como o ultrassom e a ressonância nuclear magnética.
O tratamento deve ser sempre discutido com a paciente, sendo direcionado pela sintomatologia apresentada. A conduta clínica conservadora é possível, porém está pode ser temporária.
Sendo necessária a cirurgia, cabe a decisão quanto a preservação ou não do útero.
Nas pacientes desejosas de gestação ou naquelas que optam pela tentativa de preservação do útero, a retirada dos miomas pode ser por:
– histeroscopia, se forem submucosos (mais internos);
– laparotomia (tradicional) ou por videolaparoscopia, se intramurais (na camada intermediária) ou subserosos (localizados mais externamente)
Diante da opção pela retirada do útero (histerectomia), a melhor técnica deve ser discutida com o médico assistente, podendo ser através:
– Laparotomia: forma tradicional com corte abdominal, geralmente na parte inferior do abdômen. Apesar de ser factível na quase totalidade dos casos, tem como desvantagem um pós-operatório mais doloroso, além de necessitar de um tempo maior de repouso para o retorno as atividades rotineiras.
– Pela via vaginal: método onde o útero é retirado pelo acesso vaginal. Apresenta uma recuperação mais rápida quando comparada a técnica tradicional com cortes (laparotomia), além de não deixar cicatrizes no abdômen. Contudo, devido a impossibilidade de visualização de todo o abdômen, pode apresentar limitações quando a paciente apresenta outras patologias associadas aos miomas, como cistos ovarianos, aderências pélvicas ou endometriose.
– Laparoscopia: técnica que utiliza pequenas incisões (cortes) no abdômen, por onde é possível a introdução de microcâmeras, além dos instrumentos necessários a realização da cirurgia. Devido ao grande avanço tecnológico, com o desenvolvimento de câmeras FullHD, 4k e até mesmo com a tecnologia 3D, associado a difusão e aprimoramento das técnicas de cirurgia laparoscópica, na atualidade quase todas as histerectomias podem ser realizadas através da laparoscopia, tanto nos casos de grande volume (tamanho) uterino, ou quando outras doenças estão associadas a miomatose uterina, como a endometriose. Com as incisões menores, habitualmente o pós-operatório é menos doloroso e o retorno as atividades rotineiras é precoce, acompanhando a necessidade da mulher moderna.
Focado em atuar exclusivamente com a cirurgia minimamente invasiva em ginecologia e na busca de sempre manter a tecnologia de vanguarda ao alcance de suas pacientes, o Dr. Dorival Gomide apresenta ampla experiência no tratamento da miomatose uterina, tanto através da histeroscopia, quanto da laparoscopia.
Perguntas Frequentes
O principal sintoma do Mioma é o fluxo menstrual aumentado, porém, podem ocorrer também cólicas intensas, dores nas costas, dores nas pernas, dispareunia (dor na relação sexual), dificuldade para engravidar e anemia.
Pode acontecer ainda dos Miomas serem assintomáticos, principalmente quando são muito pequenos.
Este é um medo comum das pacientes logo que recebem o diagnóstico, mas é importante que você saiba que o Mioma é um tumor benigno e não pode se tornar maligno (câncer).
Na maioria dos casos os miomas não requerem nenhuma intervenção, apenas um acompanhamento médico. Já para os que necessitam de tratamento, cada paciente é única e cada caso é um caso. A escolha do tratamento adequado vai depender de fatores como os sintomas apresentados, momento de vida da paciente e até o desejo, ou não, pela maternidade. O tratamento pode ser o controle clínico com uso de medicamentos e hormônios e, na falha deste, aí sim a cirurgia é uma opção.
Como já dito aqui, os Miomas Uterinos podem ser assintomáticos, não causando nenhuma restrição ou prejuízo à qualidade de vida da mulher, no entanto, é recomendável manter uma dieta equilibrada evitando, principalmente, alimentos com alto índice glicêmico, como açúcares, arroz branco e massas.
Na cirurgia para retirada de Miomas isso raramente se faz necessário.
Quando se fala em tratamento cirúrgico para qualquer doença ginecológica, é comum que a paciente que tem o desejo pela maternidade tenha medo de ter que passar pela histerectomia, ou a retirada do útero, neste caso é importante saber que a preservação do útero é prioridade e, na maioria dos casos, é possível.
