A importância da Fisioterapia Uroginecologica para o tratamento da endometriose

A dor é um sintoma comum entre as mulheres acometidas por essa doença e a fisioterapia é complementar ao tratamento médico. A região pélvica é repleta de músculos com funções posturais, funções de continência urinária e fecal. Quando há presença de dor local comumente encontramos espasmos ou contrações musculares como fatores causais desse desconforto. A dor pode ser constante, relacionada a alguma postura ou situação específica, por exemplo a relação sexual. A dor durante a relação sexual é chamada de dispareunia ou vaginismo. A prática de relação sexual com dor acentua o espasmo muscular inconsciente ocasionando a diminuição da circulação sanguínea local, acúmulo de metabólitos e a uma cascata de processos que mantém o processo álgico. Através de recursos manuais e eletrofototerapia a fisioterapia pode atuar especificamente na região pélvica e estruturas adjacentes corrigindo padrões que levam ao aumento do espasmo muscular, com consequente adequação do tônus muscular e melhora progressiva dos sintomas. Entre os recursos utilizados pela fisioterapia destacam-se o biofeedback eletromiográfico que é a leitura em tempo real da contração e do relaxamento muscular. Este estímulo visual favorece uma aprendizagem efetiva sobre o controle muscular da região íntima. O LASER é outro grande aliado. A aplicação de LASER local favorece a vasodilatação dos capitalares com efeito anti-edematoso, anti-inflamatório e analgésico. As sessões de fisioterapia podem ser realizadas semanalmente e os resultados em geral aparecem com 12 sessões. Para saber mais converse com seu médico e agende uma avaliação.

Currículo:

Ana Luíza Reis Fisioterapia especializada

Especialização em fisioterapia em cancerologia – LPCC 2006 Especialização em fisioterapia pélvica Depto de cirurgia vaginal – Unifesp 2008 Mestrado em ciências – Unicamp 2010 CREFITO 3 76058-F